História/ Símbolo do Jornalismo

A História do Jornalismo no Brasil

Início:
       Até a independência de Portugal, as atividades jornalísticas no Brasil eram ocasionais. Como colônia, o país não poderia instituir sequer escolas superiores. Apesar disso, alguns estudiosos consideram as cartas pessoais, trocadas entre colonizadores e seus parentes do além-mar, como expressão de uma espécie de jornalismo embrionário. Sob esse raciocínio, muitos desses observam que a carta de Pero Vaz de Caminha apresenta características bastante próximas das do jornalismo.
       A chegada da Família Real, que buscou na sua maior colônia o refúgio necessário das tropas de Napoleão, foi um marco de desenvolvimento geral para o Brasil de então. Por decreto do príncipe regente D. João, oficializou-se a divulgação de notícias diversas no País, em maio de 1808. Em princípio, eram mais informes políticos, mas o interesse público fez ampliar a abrangência da instituição, dando origem posteriormente a empresas da área.
Os Primeiros Veículos:
      Com a instalação de Família Real Portuguesa no Brasil, instalou-se também a oposição. O primeiro jornal brasileiro, Correio Braziliense, foi criado com bases oposicionistas. Tendo sido editado na Europa por 14 anos seguidos, nasceu dos esforços do gaúcho Hipólito José da Costa. Rebelde, com profundos conhecimentos sociais e pleno ativista, da Costa foi imediatamente considerado um perigo aos poderes reais. Como retaliação aos planos do republicano, D. João VI criou a Imprensa Régia para editar o jornal monarquista Gazeta do Rio de Janeiro. Pode-se dizer, então, que o jornalismo brasileiro tem em suas raízes a controvérsia.
       Com o passar do tempo, o Jornalismo foi se adaptando às épocas, quase como obrigatoriedade de sobrevivência. De maneira fácil, passou das notícias políticas aos informes sociais e esportivos, tendendo sempre ao que o já exigente mercado requeria. Por esse aspecto, o jornalista passou a ser visto ou como inimigo ferrenho ou como aliado indispensável do político, do esportista, das celebridades sociais.
       Nenhuma outra atividade profissional mantém tantos elos diretos com a sociedade, e a formação desta, que a jornalística. Talvez nem mesmo a política que, em tese, é a representante mais próxima das características de uma comunidade. Isto é fato porque, apesar de ter suas regras éticas específicas e leis regulamentadoras, o jornalismo toca o que a coletividade tem de mais humano. Desta forma, a maneira como o leitor compreende uma informação depende de sua formação social e mental. 
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Símbolo da Profissão de Jornalismo


     Não existe oficialmente um símbolo para a profissão de jornalista. Pela legislação brasileira, são os conselhos profissionais os órgãos com competência para fixá-los. Como ainda estamos lutando para criarmos o Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), não temos o símbolo oficial. Há, entretanto, um símbolo (que não sabemos de onde surgiu) usado comumente em diversas universidades/faculdades. É o que se segue:




     O Símbolo do jornalismo é um livro aberto cruzado por uma pena para ficar do lado direito do anel. A pena é a representação da escrita nos antigos livros da Gazeta Romana no início do jornalismo manual antes da invenção da imprensa.
     A outra parte da lei é que o jornalista tem o compromisso com a verdade dos fatos e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação. A pedra/rubi é vermelha e a pena no símbolo é preto e branco.
     A sigla LEX, significa no jornalismo, lei. 

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